Erin Benzakein, da Florett, em discurso direto
O que a inspirou a começar a sua quinta?
Ao crescer, passei todos os verões com os meus avós no leste de Washington. A minha bisavó era uma lenda da jardinagem. Eu ouvia histórias de como ela tinha construído o seu jardim com canteiros a transbordar de flores, na terra árida do Nevada. Quando a avózinha entrou na minha vida, já se tinha mudado para o Norte para estar mais perto da família. Ela estava acamada na altura e, nos dias de verão, contava-me histórias sobre as suas flores. Ela mandava-me muitas vezes lá para fora com tesouras para fazer um ramo de flores. Eu colecionava bocas-de-lobo com pernas, rosas de chá mastigadas por insetos e punhados de ervilhas doces… A minha bisavó faleceu quando a minha filha, Elora, era bebé, no mesmo ano em que comprámos a nossa casa no Skagit Valley. Trouxe algumas das suas cinzas, espalhei-as no meu jardim e semeei duas longas filas de ervilhas doces em sua memória. Durante essa estação abundante, a notícia espalhou-se e alguém encomendou um jarro de flores para uma amiga. Nunca esquecerei a forma como ela “enterrou” o rosto nas flores e as lágrimas brotaram. Nesse momento, fui transportada de volta ao meu próprio verão, à minha infância feliz e ao jardim da minha avó. Eu sabia que tinha encontrado algo que valia a pena explorar. Na estação seguinte, substituí todos os legumes por flores, depois desenterrei o nosso pomar e plantei mais e, mais tarde, construímos a nossa primeira estufa. Foi aí que as flores tomaram conta da minha vida.
Qual tem sido a parte mais difícil relacionada com o crescimento da Floret?
A parte mais difícil deste crescimento espantoso tem sido a tentativa de manter a qualidade e o cuidado em tudo o que fazemos. Quando o negócio era muito mais pequeno, eu tinha as minhas mãos em tudo, por isso sabia exatamente o que estávamos a enviar para o mundo. À medida que a Floret foi crescendo, construímos uma equipa fantástica para nos ajudar a realizar os nossos sonhos e objetivos, mas tem sido muito mais desafiante do que eu alguma vez esperei. Manter a integridade de cada produto, enquanto o projeto se dimensiona para satisfazer a procura, é um ato de equilíbrio delicado que estou constantemente a refinar.
Leia a entrevista completa subscrevendo a Revista do Florista.
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