“Não existe nada na natureza que não possa ser aproveitado e transformado em arte”


“Não existe nada na natureza que não possa ser aproveitado e transformado em arte”

Quem o diz é Juliana Hames, uma artista floral brasileira, com 29 anos de carreira. “Apaixonada e vibrante”, como se apelida, Juliana decidiu “viver o sonho” desde muito cedo e partir à descoberta da arte floral. Hoje, além da experiência, alia a formação ministrando vários cursos e ajudando muitos profissionais do setor e acumula alguns prémios de reconhecimento. A Revista do Florista viajou atá ao Brasil para conhecer esta história.

Como nasceu a paixão pelas flores?

A minha paixão pelas flores surgiu desde pequena. A minha mãe era apaixonada por flores, colecionava orquídeas e bromélias e levava-me a passear pelas suas coleções. A minha mãe fazia parte da associação dos orquidófilos de Santa Catarina, no Brasil e, foi aí que começou a despoletar o meu gosto pelas flores. Cresci no meio da natureza, do orquidário, das flores e plantas, e por consequência também me apaixonei pela natureza e pela sua beleza.

Com 12 anos fiz uma viagem para o meu primeiro curso de Arte Floral. E desde aí tenho vindo a acumular conhecimento e experiência em floricultura, decoração de eventos, cenografias e editoriais.

A Juliana ganhou um campeonato floral no Canadá. Em que consistia o campeonato? E como foi sair vencedora?

Sim, representei o Brasil no “Gateway to The America’s Cup” (Copa das Américas de Arte Floral), no Canadá. O evento contou com 18 concorrentes e eu consegui o título de campeã! Este é um dos mais importantes eventos da área, pois, com este título tenho o direito de representar o Brasil no mundial.

Sair vencedora foi uma sensação ótima, senti-me muito realizada por poder mostrar ao mundo o meu trabalho e a arte floral brasileira com técnica, aliada à minha sensibilidade como artista.

O que a diferencia dos demais no mercado floral?

Não sei dizer se é isto que me diferencia dos demais, mas eu sinto-me muito conectada com a natureza e respeito muito todos os seus elementos. Valorizo cada flor, desde a mais nobre até à mais simples, extraindo de cada uma o seu melhor. Para mim não existe nada na natureza que não possa ser aproveitado e transformado em arte!

Leia este e outros temas subscrevendo a Revista do Florista.

 

 

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